segunda-feira, 24 de setembro de 2007

UM MILHÃO DE PESOS


"Será a bolsa de prêmios que terão o próximo GP Nacional, em novembro, e o GP República Argentina, em 01/05/2008. Quem te viu e quem te vê. Poderia ser essa a frase para ilustrar o fantástico momento que atravessa o Hipódromo Argentino de Palermo. Aquele mesmo que, faz poucos anos, renasceu das cinzas pela mão das máquinas caça-níqueis. Hoje, é um potentado e sua fortuna, aos poucos, vai chegando ao turfe; já faz algum tempo que Palermo é dono dos melhores prêmios do país. Segunda-feira, 28, foi um dia de festa, a esta altura poderíamos dizer quase histórica, pois o velho circo de corridas da Capital Federal decidiu-se por um ataque massivo para dar ao turfe argentino uma arrancada definitiva"... Tomamos a liberdade de traduzir e publicar a primeira parte do texto do brilhante jornalista portenho, Diego Mitagstein, em seu Turfe Diario porque ele é o retrato do que temos pregado. A fartura de Palermo, pode ser a do turfe no Brasil. A receita é a mesma. Com um detalhe importante, mas que não deixa de ser irônico: No Brasil, de acordo com a lei vigente, somente a Caixa Econômica Federal e os Jockeys Clubs estão autorizados a receberem apostas. Mas, se considerarmos que há vários projetos tramitando no Congresso tendo por finalidade regulamentar os bingos e os caça-níqueis, inclusive o de um deputado gaúcho, Julio Redecker, é imperioso que as entidades turfísticas partam para a ação, de modo que a atividade possa, afinal, ser beneficiada pela lei a ser votada proximamente. Os bingos proliferaram sem nenhum controle. As maquininhas, idem. Podem ser encontradas em todo lugar, nos butecos, nas vilas, etc. E o turfe? Nós ficamos de fora. Cedemos nossos apostadores, perdemos o espaço de que desfrutávamos na mídia e, por conseqüência, na cabeça das pessoas. Mas o turfe é uma atividade econômica de peso, conforme já demonstramos aqui neste espaço. Merece mais do que o respeito, merece o amparo das autoridades.

Nenhum comentário: