segunda-feira, 24 de setembro de 2007

DISPARIDADE DE ENFOQUES


Com esse título o brilhante homem do turfe Milton Lodi publicou no semanário Jornal do Turfe o texto a seguir, que tomamos a liberdade de transcrever pois ele é o retrato do que vimos afirmando:
"O que mais impressiona entre o acelerado progresso do turfe argentino, com as grandes e qualitativas importações de garanhões de alto padrão e os sucessivos aumentos das dotações, impulsionadas pelas "maquininhas", em relação ao evidente processo de decadência do turfe brasileiro, é a passividade, a total falta de conhecimento das autoridades brasileiras, impassíveis ante o encerramento das porteiras de muitos de nossos haras. O Estado de São Paulo, outrora o de melhor índice qualitativo do nosso país, está hoje com menos de 1/3 dos seus haras e de suas éguas. Hoje em dia, só se pensa, em termos gerais, em parar de criar, ou não investir, deixar diminuir, pacientemente esperar o pior. E só pode mesmo piorar em apreciação realista, pois os clubes promotores de corridas estão sem forças, não têm como aumentar as dotações, que são a base de tudo, a mola propulsora do aquecimento, do interesse, que permite investir, melhorar. O turfe não consegue se fazer ouvir, e aqueles que nele militam parece terem perdido o entusiasmo. Só reclamar não adianta. O turfe parece desamparado, e está se sentindo como "o filho que chora e a mãe não escuta".
CORRESPONDÊNCIA
Agradecemos pelos emails enviados por Gelson Dalenogare, Rogério Augusto Morais Rosa e Paulo Roberto Prates, todos dizendo de seu apoio à nosso Informe Turfe e enfatizando a necessidade de existir na imprensa informações sobre a atividade turfística. Voltem sempre!

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