segunda-feira, 24 de setembro de 2007

TURFE FEZ SUCESSO EM ALEGRETE


Você sabia que, nos últimos domingo e segunda-feira, foi realizada a Penca do Boi em Alegrete? E que o movimento de apostas atingiu R$ 750.000,00 e cerca de 20.000 pessoas presenciaram o evento, apesar de ter sido ignorado pela mídia? Mas o turfe é uma atividade econômica de grande expressão, por exemplo, na Argentina, nos Estados Unidos, na Irlanda, na França, Inglaterra, etc, e emprega milhares de pessoas no Brasil e, em especial, no Rio Grande do Sul. Vale algumas palavras sobre o tema. Os números de Alegrete comprovam que o turfe, mesmo tendo perdido o espaço na mídia, permanece vivo aqui no estado, onde é raro encontrar-se um município sem pelo menos uma cancha reta. É que o cavalo está integrado às tradições do Rio Grande e isso merece ser reverenciado. Mas hoje, no país, o turfe está abandonado pelo Poder Público que só dele se lembra para sugá-lo e não há quem o defenda nos parlamentos estaduais e federais. Parece que não dá voto...

EXEMPLO VIZINHO

No Uruguai, o Hipódromo de Maroñas, em Montevidéu, estava fechado, faliu pelas mesmas razões que estão sufocando a atividade no Brasil. Contudo, ele foi terceirizado pelo governo, através de licitação pública, tendo sido permitido ao concessionário explorar também apostas em caça-níqueis colocados em dois pontos estratégicos da capital uruguaia. Resultado: O hipódromo abandonado reviveu totalmente reformulado e hoje é mais um espetáculo arquitetônico da cidade, virou ponto de atração turística e vai muito bem, obrigado. Os caça-níqueis e todas as demais apostas são controlados pelo Estado que arrecada muitos impostos e todos estão felizes. A criação de cavalos Puro Sangue que andava mal, deu um salto quantitativo e qualitativo. Todos ganharam, o governo, o povo e um setor da economia do país. Já no Brasil, o quadro é o que se vê. Precisamos seguir o exemplo uruguaio, partir para a pressão junto ao poder central em Brasília. Para que, quando regularem esta bagunça dos Bingos, o turfe não seja esquecido. No Uruguai, como em Buenos Aires e em muitos hipódromos dos Estados Unidos, a salvação do turfe veio com as "maquininhas" por que no Brasil seria diferente?

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