segunda-feira, 24 de setembro de 2007

A PENCA, AS POLLAS DO PRATA E O G.P. IPIRANGA

Assunto é o que não falta. Como o espaço é curto, comecemos pelo GP Cidade de Palmeira das Missões, cujo movimento de apostas foi recorde na história das canchas retas do Brasil: 757 mil reais. Palmeira merece. Valeu o esforço de seus dirigentes e, de lambuja, o laurél ficou em casa. Venceu uma máquina de correr, criada pelo saudoso Fabio Rosa Whairich. Anotem este nome: Jil Kim. Ainda vai dar muito o que falar a filha de Fritz em égua Spark Chief, um cruzamento de pura velocidade. Ganhou o seu terno em inacreditáveis 25s 80, para os 500m. E confirmou na final, com mais de dois corpos sobre El Horizonte (Romarin), o segundo colocado; New Home (Magical Mile), em terceiro e Pretty Seven (Mensageiro Alado), em quarto. Esses três chegaram quase juntos. A Penca recebeu grande público e os palmeirenses "lavaram a égua": Jil Kim era o azar da prova e pertence ao local, Leolino Alberton.
EM PALERMO
A Polla de Potrancas abre a Tríplice Coroa Argentina e teve este ano uma bolsa das mais suculentas. Cerca de 100 mil dólares. E a vencedora foi Mariah Plus (Alpha Plus), dirigida por Pablo Falero, muito ovacionado pelo grande público presente ao hipódromo de Palermo. Afinal, ele é um ídolo. Como ídolo, também já é, na Argentina, o nosso Jorge Ricardo, que montou a segunda colocada, Salt Revel (Salt Lake). Diga-se de passagem que Ricardo é o jóquei em atuação no mundo com o maior número de vitórias. Até quarta-feira passada, já somara 9.853 lauréis em sua carreira, levando vantagem de 20 vitórias sobre o canadense, radicado na Califórnia, Russel Baze. Feito esse registro, voltemos a Palermo para dizer que Mariah Plus parou os cronômetros na excelente marca de 93s 81, para a milha. Pertence a um casal de porto-riquenhos radicados nos States, donos da Woodvale Farm e foi selecionada por seu treinador, o veterano Juan Etchechoury.
MAROÑAS
Foi a vez dos machos correrem a Polla de Potrillos local. A arma gaúcha era Big Chendo ,mas o cavalo pertencente aos gaúchos Deoclides Gudolle e Newton Kalil foi retirado. A prova, sem aquele que seria o favorito, ficou aberta e o azarão Rasputin atropelou no final e levantou a primeira etapa da Tríplice Coroa. Era a oitava força.
G.P IPIRANGA
Não falamos nada ainda e pretendíamos continuar ignorando o G.P Ipiranga, em protesto pela atitude do JC São Paulo, que preteriu a festa do Protetora em favor de São Vicente, com um programinha comum de sete provas. Mas o turfe não tem nada a ver com os quiproquós políticos e então vamos lá: disputado no mesmo dia do Protetora, na milha, o Ipiranga abre a Tríplice coroa paulista. Teve um desenrolar empolgante e um final tumultuado, com muitas reclamações. Bain Douche (Know Heights), conduzido por J. Moreira, se abriu na reta, cortando a frente de Meu Rei, um Vettori, criado em Bagé, pelo Haras Old Friends. Corrigido, Bain Douche voltou para dentro e Meu Rei ficou livre para atropelar. Encurtou muito no final, mas chegou a uma cabeça. A comissão de Corridas içou a bandeira verde e em seguida houve a troca nas primeiras posições, ficando, assim, a vitória nas mãos do conduzido pelo gaúcho I. Santana. Em terceiro, outro Vettori, Parc des Princes, que chegou a dar pinta de vitória mas afrouxou no final.

Nenhum comentário: