segunda-feira, 24 de setembro de 2007

BIG CHENDO, NOVA FESTA BRASILEIRA NO URUGUAI

O potro gaúcho Big Chendo era a força no GP Turfe Gaúcho, mas decepcionou, perdendo a eliminatória da qual fez parte. Depois, correu e ganhou uma bela carreira no Cristal. Seus proprietários, então, resolveram levá-lo a correr em Maroñas. Mesmo com apenas 40 dias no Uruguai, não sentiu e, por isso, foi inscrito para estreiar no GP Criterium de Potrillos por seu treinador, o também gaúcho e igualmente recém chegado a Maroñas, José Duarte. Big Chendo que é de propriedade do presidente do Jockey Club do RS, Deoclides Gudolle, em sociedade com Newton Kalil, mostrou que é um animal de muito futuro. O filho de Crimson Tide e Hortagena venceu com muita autoridade, chegando ao disco com 1 corpo e ¼ à frente do também brasileiro Gomek (Public Purse). Assumiu com essa vitória, a liderança da idade no vizinho país do Prata. Assim, o Rio Grande do Sul deu os dois líderes entre os potros do Uruguai já que Bright Halo venceu o Criterium das fêmeas.

ZARDANA VAI EMBORA. E NÓS?

A potranca gaúcha chamada Zardana, uma filha do irlandês Crimson Tide, na argentina Dear Filly, esta uma descendente do americano Southern Halo, correu três vezes na Gávea e ganhou todas, com muita facilidade, demonstrando ser pelo menos um projeto de craque. Com isso, a crioula do Haras Campestre (Itaqui) que vestia as sedas do Haras Arroio Butiá, despertou a cobiça do turfe norte-americano. E os dólares chegaram em profusão. Não deu para resistir e Zardana estará sendo embarcada para os States, aos cuidados do vitorioso treinador Ron McAnally. Seu novo proprietário chama-se Arnold Zetcher, um milionário da Califórnia. Como se vê, apesar de tudo, a criação nacional é um sucesso no exterior. Contudo, só a exportação é rentável no turfe brasileiro. E não pode ser assim. A atividade no país precisa reagir, voltar a crescer, melhorar substancialmente as premiações para, pelo menos, dar mais esperança aos abnegados que nele labutam, principalmente os proprietários, as vítimas maiores da crise que se abate sobre nós. A solução passa pelo Congresso. Se aprovaram o Timemania, para ajudar o futebol, por que discriminar o turfe que até gera mais empregos do que o futebol? Sabemos que esse apoio só acontecerá se houver um esforço conjunto para motivar Brasília. Não vamos parar de bater nesta tecla: Mexam-se senhores dirigentes!

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