segunda-feira, 24 de setembro de 2007

BRASILEIROS NO EXTERIOR


Continuam a fazer sucesso lá fora os cavalos e os profissionais do turfe brasileiro. No Uruguai, sábado passado, o clássico Francia, em 1.100m, marcou finalmente o primeiro laurel da gaúcha Vitória Sagrada, em Maroñas. A filha de Vicio Sagrado, criada pelo Haras Pasuvi, como se sabe, começou sua campanha de pistas no Cristal, onde se revelou uma das melhores potrancas da idade. Levada ao Uruguai, foi entregue ao treinador gaúcho Ivo Walter Pereira. Preparada para enfrentar os clássicos da idade, Vitória Sagrada, antes deste sábado, atuara três vezes em Maroñas, sempre em provas clássicas e obtivera dois segundos e um quarto lugares. Agora, não deu confiança a suas rivais. Sob o comando do também gaúcho Everton Rodrigues Fernandes (líder no Uruguai), a pupila do Stud Casablanca venceu fácil, livrando quase dois corpos de diferença, na ótima marca de 64s 19 para os 1.100 metros.

ESTADOS UNIDOS

Ganhar em Maroñas já está virando rotina para os cavalos e profissionais brasileiros. Mas nos States, é bem mais difícil. Sábado passado, no meeting de Del Mar, Califórnia, tivemos a participação de animais de criação e propriedade de brasileiros nas duas principais provas do dia. A mais importante, o Eddie Read Handicap, de Grupo I, com 400.000 dólares de bolsa, teve o bageense Out of Control como uma de suas forças. Corrido com algum excesso de confiança por Michael Baze, o cavalo do Stud TNT brigou na ponta enquanto After Mark ficava em terceiro, acomodado. Na reta, quando Out of Control dominou o ponteiro, sofreu a carga e não conseguiu resistir a After Mark, perdendo no final por pouco mais de um corpo. After Mark é um filho de Storm Cat, o garanhão mais famoso do universo. Sua cobertura vale a "bagatela" de 500.000 dólares. Já Double Trouble (Wild Event), também bageense, do Haras Doce Vale, cotada como favorita no Osunita Handicap, o outro clássico do dia, teve um percurso adverso, ficando encaixotada e acabou perdendo para Kris Sis (Forestry) uma prova complicada. Chegou em terceiro, cedendo a dupla no Photochart. Para completar, registramos o sucesso, na França, alcançado pelo Stud Estrela Energia, que correu sua potranca Notagora (Divine Light) no importante Prix Robert Papin, reservado às fêmeas de dois anos. E Notagora não negou fogo. Manteve sua invencibilidade nas quatro últimas apresentações (só perdeu na estréia) marcando 63s 20, e vencendo a Magritte por ¾ de corpo.

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