quinta-feira, 4 de outubro de 2007

AÇÃO JÁ, MINHA GENTE - 06/10/2007

Insistimos na tecla. O turfe, ou pelo menos o Jockey Club do Rio Grande do Sul, só se salvará de um triste epilogo caso medidas urgentes sejam tomadas. Está provado que apenas vender patrimônio, não resolve. Nunca resolveu. A entidade já torrou sua valiosa sede da rua Andrade Neves, no centro de Porto Alegre; já torrou os vários terrenos que possuía no Cristal; já torrou a fabulosa área onde está se instalando o BarraShoppingSul. E já viraram pó os três milhões de reais que o craque Ronaldinho Gaúcho pagou pela área onde funcionava o Posto de Fomento, na Restinga. Agora, a bola da vez é o terreno onde está instalada a Vila Hípica do hipódromo. Corretores pululam em torno dela, qual abutres na carniça. Estão na deles. Farejam a oportunidade de faturar grosso com a negociação da fabulosa área. Mas se retrospecto vale (e no caso só vale), vender apenas não adianta. Só se adia a hora da morte. Se permanecer as coisas como estão, com o JCRGS acumulando prejuízos semanais, cada vez maiores, e sendo apenas uma agência do Jockey Club Brasileiro, o dinheiro de mais essa venda se escoará pelo ralo e prontamente a miséria voltará. Salta aos olhos que o convênio com o Rio é ruinoso. Só eles ganham e, pior, o comando do turfe de Porto Alegre, na realidade, está também nas mãos deles. Isso não pode continuar. Por outro lado, a legislação sobre o jogo no Brasil, é uma verdadeira bagunça. É um tal de abre -fecha nos bingos e nas casas de jogo, que nunca acaba. Sempre aparece um juiz que concede uma liminar que reabre as casas fechadas. Aqui no RGS, então, há até uma casa de corridas de cavalo virtuais explorando o povo. Parece que o tal Jockey Club de Eldorado (que não é clube, nem promove corridas reais – é uma simples casa de jogo) andou sendo visitado pela polícia, essa semana, em Porto Alegre. Foi fechado, como também já ocorrerá em Bagé e Cachoeira do Sul. Mas, em outras praças ele continua a funcionar. Não dá pra entender... Ou até dá? Por tudo isso, a regulamentação da atividade é tarefa urgente e precisa contemplar o Turfe, antes de mais nada. Afinal um governo que faz o TimeMania para ajudar o futebol, por que não iria contemplar o Turfe, uma atividade econômica social e esportiva que dá muito mais emprego e tem grande importância em todo mundo.

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